O estudo imunoistoquímico é um método auxiliar de diagnóstico de extrema importância e utilidade e está cada vez mais sendo utilizado na rotina diagnóstica dos laboratórios de anatomia patológica. E isso se deve a sua aplicabilidade diversa como por exemplo no diagnóstico histogenético de neoplasias indiferenciadas; na caracterização de origem de carcinomas metastáticos; na subclassificação de neoplasias (ex.: linfomas); na identificação e caracterização de produtos de secreção de células neoplásicas; na discriminação da natureza benigna ou maligna de certas proliferações celulares; na avaliação prognóstica das neoplasiase direcionamento do tratamento (ex.: Carcinomas de mama); e identificação de agentes infecciosos (ex: HPV).
Todo o exame imunoistoquímico, para garantir a sua qualidade e utilidade, deve ser baseado em na correta indicação dos casos para o exame, num contexto clínico-morfológico adequado, sabendo-se de antemão as vantagens e os limites do método. A interpretação dos resultados pelo médico patologista, a qual deve ter como base informações clínicas completas, dados de exames complementares e uma análise criteriosa dos aspectos morfológicos da lesão examinada, garantem um diagnóstico preciso.